terça-feira, 14 de agosto de 2012

MOVIMENTO Músculo e Ossos 8ºANOS

    
MOVIMENTO MUSCULAR

   Para realizarmos o movimento precisamos de um estímulo nervoso, o sistema nervoso envia uma mensagem para o músculo extensor  se contrair, ao mesmo tempo envia outra mensagem para o músculo flexor relaxar pois o movimento muscular acontece de forma antagônica. Essas mensagens passam de neurônio para neurônio conduzindo neurotransmissores até atingir as fibras musculares e as miofibrilas(filamentos protéicos). A presença desses neurotransmissores provocam o deslizamento das miofibrilas uma sobre as outras ocasionando a contração muscular ou o afastamento provocando a elasticidade do músculo. 
Sarcômero é a região da miofibrila onde estão localizadas as miofibrilas proteínas do músculo.


BONS ESTUDOS!


terça-feira, 7 de agosto de 2012

Sistema Locomotor 8º anos

Sistema Esquelético



OSSOS
Epífises – as extremidades do osso, recobertas por cartilagem;
Periósteo – a membrana fibrosa que reveste externamente o osso;
Diáfise – a porção do osso situada entre as epífises e envolvida pelo periósteo.
Canal ósseo – o canal onde se encontra a medula óssea.





TIPOS DE OSSOS

A-LONGO/B-CHATO/C-CURTO

DIVISÃO DO ESQUELETO


Cabeça: crânio e face
Tronco: Caixa Torácica e coluna vertebral
Membros: Superiores e inferiores








Sistema Urinário 8º anos

Processo de Filtração do Sangue


A urina é composta de aproximadamente 95% de água. Os principais excretas da urina humana são: a uréia, o cloreto de sódio e o ácido úrico.
A eliminação da urina é feita através do sistema urinário. Os órgãos que compõe o sistema urinário são osrins e as vias urinárias.As vias urinárias compreendem o ureter, a bexiga e a uretra.
A  artéria renal é um ramo da artéria aorta que sofre ramificações até atingir um diâmetro de um capilar no interior do rim chegando aos néfrons e numa região envolvida pela cápsula de Bowman ela enovela-se formando o glomérulo. Quando o sangue passa pelo glomérulo substâncias extravassam para a cápsula de Bowman ocorrendo o processo de filtração. O filtrado glomérular possui tantas substâncias úteis ao organismo, como glicose, água sais minerais, aminoácidos e vitaminas, quanto excretas inúteis ao organismo.
As substâncias úteis precisam ser reabsorvidas, ou seja, passar dos túbulos do néfron para os capilares que os envolvem; é o processo de reabsorção. Desta maneira pode-se dizer que dá a formação da urina fazem parte os processos de filtração e reabsorção de substâncias, e desses processos resta nos túbulos do néfron as excretas (principalmente uréia) e o excesso de sais minerais e de água. A urina segue para o túbulo coletor e deste sai dos rins através dos ureteres e é armazenada na bexiga urinária e é eliminada para o meio exterior através da uretra, da uretra urina vai para a bexiga onde será armazenada e posteriormente eliminada pela uretra. Já o sangue filtrado volta a circular pela veia renal que é um rama da veia cava inferior.
Néfron

No glomérulo ocorre a filtração
No túbulo proximal e alça ocorre a reabsorção
No túbulo coletor a urina está formada.





Ácidos Nucléicos 9º e 1º anos

ÁCIDOS NUCLEICOS


Os ácidos nucléicos são moléculas gigantes (macromoléculas), formadas por unidades monoméricas menores conhecidas como nucleotídeos. Cada nucleotídeo, por sua vez, é formado por três partes:
  • um açúcar do grupo das pentoses (monossacarídeos com cinco átomos de carbono);
  • um radical “fosfato”, derivado da molécula do ácido fosfórico (H3PO4).
  • uma base orgânica nitrogenada.

De seus três componentes (açúcar, radical fosfato e base orgânica nitrogenada) apenas o radical fosfato não varia no nucleotídeo. Os açucares e as bases nitrogenadas são variáveis.
Quanto aos açucares, dois tipos de pentoses podem fazer parte de um nucleotídeo: ribose(no RNA) e desoxirribose(no DNA).
Já as bases nitrogenadas pertencem a dois grupos:
  • as púricas: adenina (A) e guanina (G);
  • as pirimídicas: timina (T), citosina (C) e uracila (U).
Importante entre as moléculas de DNA e a de RNA diz respeito às bases nitrogenadas: no DNA, as bases são citosina, guanina, adenina e timina; no RNA, no lugar da timina, encontra-se a uracila. A importância e o funcionamento dos ácidos nucléicos.

Lembrem-se que a molécula de DNA é formada por duas cadeias de nucleotídeo e o RNA uma unica cadeia. As cadeias de nucleotídeos no DNA são ligadas pelas bases através das pontes de hidrogênio sempre Adenina com Timina e Citosina com Guanina.

DUPLICAÇÃO DO DNA

O DNA controla toda a atividade celular. Ele possui a “receita” para o funcionamento de uma célula. Toda vez que uma célula se divide,o DNA  precisa ser duplicado para que cada célula-filha receba o mesmo tipo de informação que existe na célula-mãe. Para que isso ocorra, é fundamental que oDNA sofra “auto-duplicação”.
No processo de duplicação do DNA, as pontes de hidrogênio entre as bases se rompem e as duas cadeias começam a se separar. À medida que as bases vão sendo expostas, nucleotídeos que vagam pelo meio ao redor vão se unindo a elas, sempre respeitando a especificidade de emparelhamento: A com T, T com A, C com G e G com C. Uma vez ordenados sobre a cadeia que está que está servindo de modelo, os nucleotídeos se ligam em seqüência e formam uma cadeia complementar dobre cada uma das cadeias da molécula original. Assim, uma molécula de DNA reproduz duas moléculas idênticas a ela.
 Diversos aspectos da duplicação do DNA já foram desvendados pelos cientistas. Hoje, sabe-se que há diversas enzimas envolvidas nesse processo. Certas enzimas desemparelham as duas cadeias de DNA, abrindo a molécula. Outras desenrolam a hélice dupla, e há, ainda, aquelas que unem os nucleotídeos entre si. A enzima que promove a ligação dos nucleotídeos é conhecida como DNA polimerase, pois sua função é construir um polímero (do grego poli, muitas, e meros, parte) de nucleotídeos.



TRANSCRIÇÃO
transcrição  é o processo de formação de uma molécula de RNA a partir de uma molécula molde de DNA. Neste processo, as fitas do DNA se separam e uma serve de molde para o RNA, enquanto a outra fica inativa. Ao fim da transcrição, as fitas que foram separadas voltam a se unir.
A transcrição é um processo altamente seletivo, pois apenas pequenas porções da fita de DNA é molde é copiada. Isso é muito importante, pois é o primeiro passo da regulação de um gene.

O processo é iniciado quando a polimerase  se liga a uma das extremidades do DNA. Essa extremidade é muito específica, possuindo uma seqüência especial de bases, e é chamada de promotor. Neste local, existe um sítio de iniciação, com a primeira base a ter transcrita. A polimerase do RNA segue pela extensão da cadeia, transcrevendo o DNA em RNA até encontrar a seqüência de terminalização, que contém bases específicas que determinam o fim da transcrição.

Etapas da transcrição

1 – Reconhecimento da fita molde de DNA
O DNA e as polimerases do RNA (enzimas catalizadoras da reação) estão livres na célula e podem se encontrar ao acaso, porém a transcrição só tem início quando a enzima encontra e liga-se fortemente ao sítio promotor. Quando isso acontece, a dupla-hélice é desenrolada e as fitas são separadas.
2 – Início da transcrição
A polimerase ligada à região promotora inicia o processo de transcrição.
3 –a polimerase do RNA passa a se deslocar pela molécula de DNA, desenrolando sua hélice e produzindo uma molécula de RNA, cada vez mais alongada. O DNA já transcrito volta a ser enrolado, quase que imediatamente, recompondo a sua dupla-hélice.A fita de RNA produzida é simples e livre. 
4 – Término
Quando a polimerase do RNA encontra a seqüência de terminalização, o RNA para de ser transcrito. A partir desse momento, nenhuma outra base nitrogenada é incorporada. imediatamente a molécula de DNA se enrola completamente. 


TRADUÇÃO

As proteínas são substâncias essenciais da estrutura das células vivas, além de atuar como enzimas. Participando de todos os processos bioquímicos dentro e fora das células.
O processo de tradução gênica consiste em unir aminoácidos de acordo com o a sequência de códons do RNA mensageiro. Códon é uma trinca de bases nitrogenadas do mRNA, que tem sua trinca complementar (anticódon) no RNA transportador correspondente.
Como a sequência do mRNA é determinada pelo gene (sequência de bases nitrogenadas do DNA), então a síntese proteica representa a tradução da informação genética, por isso é chamada de tradução gênica.
A tradução tem início com a associação de um ribossomo, um mRNA e um tRNA carregando o aminácido metionina, que se ligam ao sítio P do ribossomo. O anticódon deste tRNA é UAC e seu códon no mRNA é AUG. Essa trinca consiste no códon de inicialização. Um outro tRNA liga-se ao ribossomo no sítio A.
Assim que os dois primeiros tRNAs se encaixam nos sítios P e A, o ribossomo catalisa a ligação dos aminoácidos de seus tRNAs, deslocando-se pela molécula de mRNA, espaço correspondente a uma trinca de bases.
Conforme o ribossomo se desloca, os sítios são ocupados por novos tRNAs com seus aminoácidos correspondentes ao mRNA, e as ligações entre os aminoácidos são sintetizadas, até encontrar as sequências de sinalização de término da tradução. A tradução termina quando um códon finalizador é encontrado na mesma fita de mRNA que está sendo traduzida. Os códons são UGA, UAA ou UAG. Como estes códons não são lidos, eles não têm efeito na tradução. Por fim, o polipeptídeo é liberado do ribossomo, que se torna disponível para começar a síntese de outra proteína.












sábado, 4 de agosto de 2012

Tecido Conjuntivo1º ano


TECIDO CONJUNTIVO

O tecido conjuntivo une os demais tecidos uns aos outros e liga-os ao esqueleto. Existem vários tipos de tecido conjuntivo os especiais(adiposo, sangue , cartilaginoso ósseo e o hematopoético) e os propriamente ditos(frouxo e denso).

TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO

É o mais abundante em todo o organismo pois ele preenche os espaços entre outros tecidos, é altamente vascularizado o que lhe permite fornecer nutrientes a outros tecidos. É constituído pela matriz extracelular  e células separadas, a matriz é formada por uma sustância fundamental amorfa e fibras.
A substância fundamental amorfa tem aspecto gelatinoso semi-sólido e preenche os espaços entre as células e as fibras. 

AS CÉLULAS
 São elas: fibroblastos, plasmócitos, macrófago, mastócito e células adiposas.
Origem das células:

Células Mesenquimais
São células indiferenciáveis capazes de se transformarem em qualquer outro tipo de célula do tecido conjuntivo. Propriamente dito, adiposo, cartilaginoso e ósseo. Trata-se de uma célula tronco periférica.


Fibroblastos / Fibrócitos
Os fibro blastos são células jovens responsáveis pela produção de componentes da matriz extracelular. Ao se tornarem adultos, eles são chamados fibrócitos.

Macrófagos
Os monócitos são células produzidas na medula óssea que, quando deixam os vasos sanguíneos, passam a se chamar macrófagos cuja a principal função é promover a fagocitose.

Plasmócitos
Os linfócitos B, quando em contato com os antígenos, são denominados plasmócitos. A sua função é secretar anti-corpos.

Mastócitos
Esta célula contém grandulos que armazenam histamina, que participa da geração dos processos alérgicos.

Adipócitos
São células adultas, derivadas dos adipoblastos (células jovens) os quais compõem o tecido adiposo.

AS FIBRAS:

Fibras Colágenas
São as mais freqüentes no tecido conjuntivo sendo constituídas de proteína colágeno. Apresentam grande resistência à tração, mas não são elásticas.  A falta da vitamina C diminui a produção de colágeno o que leva à perda de fibras colágenas podendo levar a uma dos sintomas do escorbuto que é sangramento das mucosas.
b) Fibras Elásticas
São mais delgadas (1 a 5 micrômetros de diâmetro), não apresentam estriações longitudinais, apresentam grande elasticidade cedendo facilmente a trações mínimas e voltando à forma inicial tão logo cessem as forças deformantes. O componente principal das fibras elásticas é a proteína elastina. As fibras elásticas são formadas por fibroblastos e por células musculares lisas.
c) Fibras Reticulares
São fibras muito delicadas (diâmetro de 0,5 a 2 micrômetros) e quimicamente formadas por colágeno do tipo III associado a elevado teor de glicoproteínas, sendo, portanto, consideradas como as precursoras das fibras colágenas. As fibras reticulares formam redes flexíveis e delicadas ao redor de capilares, fibras musculares, nervos, células adiposas e hepatócitos, e servem como uma rede para a sustentação de células ou de grupos células nos órgãos endócrinos e linfáticos. São especialmente abundantes e estão sempre associadas a um tipo celular especial, a célula reticular, que ocorre no tecido conjuntivo reticular encontrado formando o arcabouço dos órgãos hemopoéticos (baço, linfonodos, medula óssea vermelha, etc), ou seja, são abundantes em órgãos relacionados ao sangue. Essas fibras são sintetizadas por fibroblastos, condroblastos, osteoblastos e por células epiteliais.

TECIDO CONJUNTIVO FROUXO

Encontrado logo abaixo dos epitélios e encarregando-se da nutrição das células epiteliais. Além disso, preenche espaços entre outros tecido, órgãos envolvendo vasos sanguineos, linfáticos, músculos e nervos.

TECIDO CONJUNTIVO DENSO

É um tipo de tecido que há predominância das fibras principalmente as colágenas, A organização das fibras colágenas permite classificar o tecido conjuntivo denso em dois tipos: não-modelado e modelado
O tecido conjuntivo denso não Modelado apresenta fibras colágenas que se dispõem em feixes arranjados sem orientação fixa, o que confere ao tecido certa resistência às trações exercidas em qualquer direção. É encontrado: na derme, na lâmina própria da mucosa das partes iniciais do aparelho digestivo, cápsula do pulmão (pleura visceral), cápsulas de vários órgãos (baço, rim, fígado, testículo), cápsulas articulares e pericárdio. O tecido conjuntivo denso modelado apresenta os feixes colágenos orientados segundo uma organização fixa. Trata-se de um conjuntivo que formou suas fibras colágenas em resposta a trações exercidas num determinado sentido. As fibras orientam-se de modo a oferecer o máximo de resistência ás forças que normalmente atuam sobre o tecido. É encontrado nos tendões, ligamentos cartilaginosos e ligamentos elásticos.

 TECIDO CONJUNTIVO ADIPOSO

O tecido adiposo é uma variedade especializada do tecido conjuntivo frouxo que se caracteriza pela predominância de células  especiais adiposas estas apresentam um formato ovalado e caracteriza-se por ter praticamente todo o seu citoplasma ocupado por gorduras. Existem dois tipos de adipócitos de acordo com o tipo de gordura armazenada:
- os uniloculares- que armazenam gordura que servem como fonte de energia,
- os multiloculares- gordura utilizada para produção de calor.
O tecido adiposo unilocular existe sob a pele onde exerce funções de proteção a choques , isolante térmicos e reserva de energia e é encontrado também ao redor de alguns órgãos como o coração.
O tecido adiposo multilocular Nos seres humanos, esse tecido é mais importante nos recém-nascidos, para protegê-los do frio. É um tecido que só é formado enquanto o bebê está no ventre, não sendo mais produzido na vidapós-natal.

 



 TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGINOSO

O tecido cartilaginoso forma as cartilagens, as cartilagens sustentam estruturas como orelhas, o septo nasal e a traquélia. Além disso revestem as superfícies articulares facilitando a sua movimentação. não possui vasoso sanguíneos e nervos, exceto nas superfícies articulares que são revestidas por uma membrana chamada de pericôndrio(formado por tecido conjuntivo denso). Na ausência dos vasos o pericôndrio garante a nutrição do tecido como também outros tipos de tecido conjuntivo adjacentes, nas cartilagens que há ausência de pericôndrio existe o líquido sinovial.
O tecidos cartilaginoso é formado por células e uma matriz cartilaginosa. As células são: condrócitos e condroblastos.
CONDROBLASTOS: são arredondadas, produzem a matriz cartilaginosa. Após produzi-la, os condroblastos reduzem de tamanho e assumem as características de condrócito.

CONDRÓCITO: são células maduras capazes de manter a manutenção da matriz cartilaginosa.

A matriz cartilaginosa envolve a cartilagem, é formada por substância fundamental: água, fibra, proteoglicano etc..
De acordo com i tipo e quantidade de fibras distinguem-se três tipos de cartilagem: hialina, elástica e fibrosa.

  • Cartilagem hialina: é a mais comum no organismo e sua matriz possui fibrilas delicadas de colágenos tipo II. É responsável por formar o primeiro esqueleto do embrião, presente entre a diáfise e a epífise de ossos longos, sendo responsável pelo crescimento do osso em extensão. Nos adultos, ela está presente na traquéia, na parede das fossas nasais, brônquios e extremidades das costelas e recobrindo as superfícies articulares dos ossos longos.
  • Cartilagem elástica: possui escassas fibrilas de colágeno tipo II e um grande número de fibras elásticas. É encontrada no pavilhão auditivo, no conduto auditivo externo, na trompa de Eustáquio na epiglote e na cartilagem cuneiforme da laringe.
  • Cartilagem fibrosa: possui matriz formada por fibras de colágeno tipo II. Este tipo de cartilagem é encontrada nos discos intervertebrais, nos pontos de inserção de alguns tendões e ligamentos e na sínfese pubiana.